Kiss And Tell - Capítulo 12

"Se você não quiser ir devagar

E apenas quiser me levar para casa

Baby diga sim, sim, sim

E deixe-me te beijar"

Kiss You - One Direction

     Terminamos de tomar café e eu ajudei a tirar a mesa, lavando os copos e talheres sujos depois.
 - Hillary, eu preciso ir trabalhar. Qualquer coisa é só chamar a Lexie (empregada) e ela vai te ajudar. Ela chega daqui a pouco.
 - Ah, ok. Não se preocupe, eu vou ficar bem. -disse e sorri-
 - Tudo bem. Tchau, querida.
 - Tchau.
     Como não havia nada pra se fazer ali, fui pro quarto ler um pouco.

(...)

     Era quase a hora do almoço e Bieber já havia chegado do colégio, mas ainda não havíamos conversado sobre o incidente de ontem. 

Hillary off*

Justin on* 

     Havia feito as provas de recuperação e voltado pra casa. Já era quase o horário de almoço, então decidi assistir tv. 

     Depois de pouco tempo, Lexie falou pra eu ir chamar Hillary pra almoçar. Eu o fiz e logo nós descemos pra cozinha, sentando-nos ao redor da mesa e nos servindo.
 - Justin, sua mãe ligou e disse que seus primos virão passar a tarde aqui. -Lexie disse, fazendo eu largar os talheres e olhar pra ela.-
 - Meus primos? -perguntei e ela afirmou que sim com a cabeça.- Ah não.
 - O que foi? Não gosta dos seus primos? -Hillary perguntou-
 - Eles são umas pestes.
 - São uma gracinha. -Lexie disse-
 - Ih, acho melhor eu nem ficar aqui hoje a tarde.
 - NÃO! Quer dizer, você vai me ajudar a cuidar deles, né?
 - Não sei. -ela respondeu-
 - Por favor, Hillary...
 - Você tem a Lexie.
 - É, mas... mas ela tem que cuidar da casa e se algum primo meu se machucar, minha mãe vai querer me matar.
 - Ai, tá bom, eu fico.
 - Muito obrigado, Hill!
 - Tudo bem. Agora deixa eu comer porque mais tarde preciso cuidar de "algumas pestes". -ela disse, fazendo aspas com os dedos, o que me fez rir.-
 - Tá bom.
     Continuamos a comer e o clima entre nós era amigável. Quando terminei, fui pra sala assistir tv e Hillary foi pro quarto dela, como sempre.

(...)

     Eram 13h30 da tarde e eu estava deitado no sofá fazendo nada. Quer dizer, só esperando pelos meus primos. Pouco tempo depois, eles chegaram. Eram 5 crianças.

 - Oi crianças. -eu disse- 

 - Oi Justin. A gente vai brincar do que hoje a tarde? -Anne, a mais nova, perguntou-

 - Muitas coisas. Mas antes, quero que conheçam Hillary. Ela também vai cuidar de vocês. HILLARY! -gritei, e ela logo apareceu-
 - Oi crianças. -ela disse sorrindo e ficando ao meu lado-
 - Essa é a Hillary.
 - Ela é sua namorada, Justin? -Joseph perguntou-
 - Não, é só uma... amiga.
 - Hmm.
 - Acho melhor irmos brincar, né? -Hillary disse e olhou pra mim-
 - Claro. Vocês trouxeram roupas de banho? Podemos ir na piscina! -eu disse e as crianças começaram a pular de alegria. Vi Hillary rindo disso e um sorriso se formou em meu rosto.-
 - Então vão lá pra cima se trocar. Estaremos esperando vocês na piscina. -eu disse-
 - Seus primos são umas gracinhas.
 - Umas pestes você quer dizer, né?
 - Não. Eles parecem ser bem comportados.
 - Eles acabaram de chegar, por isso.
 - Tá né.
 - Então, vamos pra piscina?
 - Eu só vou ficar olhando, é melhor. -ela disse e deu um meio sorriso-
 - Ahn, tá.
     Nós fomos pra área da piscina e nos sentamos nas cadeiras. Logo as crianças chegaram, colocaram as boias e pularam na piscina. Eu e Hillary só ficávamos observando, em silêncio.

(...)

     Já eram quase 17h00 da tarde e Mandy já reclamava de fome. Então Hillary decidiu fazer pipoca. Ela foi até a despensa da casa, e eu aproveitei pra ir conversar com ela.

Justin off*

Hillary on*

    Fui até a despensa e comecei a procurar um pacote de pipoca. Logo vi alguém entrando e fechando a porta. Era Justin.

 - Por que você fechou a porta? 

 - Precisamos conversar. 

 - Ah não. Isso de novo?

 - Eu sei que você me odeia, mas eu... eu gosto de você. -Bieber disse, fazendo eu encará-lo sem entender-

 - Gosta? 

 - De um jeito diferente, gosto de você mais do que você pensa. -ele disse e começou a se aproximar de mim-

 - Ma- mas...

 - Toda vez que eu olho pra você eu quero te beijar. -ele disse e em um movimento rápido, me beijou.-

     No começo eu não fiz nada, mas depois retribui o beijo, mesmo sabendo que não deveria. Logo depois encerramos o beijo e ele disse:

 - Espero que não me bata hoje.

 - Isso não deveria ter acontecido e você sabe. -eu disse, indo em direção a porta, mas esta estava trancada.- Você trancou a porta? 

 - Não, ela só tá encostada.

 - Não, ela tá trancada. -eu disse, tentando abri-la de qualquer jeito, mesmo sem conseguir-

 - Deixa eu ver isso daí. 

     Ele forçou a fechadura, mas não aconteceu nada.

 - Tá emperrada. 

 - Droga. 

 - E agora? 

 - E agora que eu não quero morrer aqui. 

 - Você não vai morrer. 

 - Eu odeio lugares fechados. 

 - Calma, a gente vai sair daqui.

     Depois de dizer isso, ele começou a gritar, mas parece que ninguém ouviu. Que ótimo isso. 

 - Não tem nenhuma chave reserva? 

 - Acho que não.

 - Aff. -eu disse e me sentei no chão-

 - Desculpa por isso.

 - Não foi sua culpa.

 - Mas se você morrer vão me culpar. -ele disse, fazendo gracinha. Eu ri e logo depois dei um tapinha no ombro dele, que também havia sentado ao meu lado-

 - Idiota. 

CONTINUA...